Está a decorrer, no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, uma grande Exposição que assinala o 150º aniversário do nascimento de Henrique Pousão, um dos maiores nomes da pintura portuguesa do século XIX e um dos mais brilhantes alunos da Academia Portuense de Belas-Artes - antecessora da actual Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.
A Exposição "Diário de um Estudante de Belas-Artes - Henrique Pousão (1859-1884)" reune 85 desenhos e pinturas do artista, que permitem reconstituir o percurso cronológico da sua obra, cheia de sensibilidade e talento.
A Exposição está patente ao público até ao dia 7 de Janeiro de 2010, no seguinte horário: às terças-feiras das 14 às 18 horas e de quarta a domingo das 10 às 18 horas.
Uma exposição a não perder ...
Henrique Pousão
"Cecília"
82x57,5cm
1882
domingo, 27 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
BOAS FESTAS
domingo, 20 de dezembro de 2009
Hoje sonhei com...
Joaquin Sorolla y Bastida
1863-1923
O Pintor da Luz
Auto-retrato
Sorolla, embora tenha tido uma infância marcada pela tragédia,conseguiu tornar-se num dos maiores pintores da luz, da alegria e da beleza do seu tempo, sendo citado como o "Pintor da Luz", por ter retratado como ninguém a luminosidade do Mediterrâneo.
Conhecido pelo modo como captou a luz e a beleza das cenas de exterior, pela graça e dignidade dos seus retratos,este pintor é, surpreendentemente também um dos artistas menos reconhecidos entre os seus contemporâneos, devido aos novos estilos de pintura emergentes na sua época - cubismo, fauvismo e surrealismo.
Aos dois anos de idade, Sorolla ficou órfão quando os seus pais faleceram de cólera. Viveu a sua infância e juventude com os tios, que fizeram brotar nele o amor pela arte.
Aos quinze anos, estudava pintura na sua Valência natal com o escultor Cayentano Capuz e com o pintor Francisco Pradilla. Aos dezoito fazia numerosas cópias de obras de Velázquez e de Juan de Ribera, no Museu do Prado, em Madrid.
Aos vinte e dois anos, quando estudava em Roma, ficou fascinado com a luz e aperfeiçoou a técnica que iria tornar-se a sua imagem de marca. Neste período, Sorolla e os seus colegas formaram um grupo denominado "Macchiaoli", que ainda hoje tem seguidores. Estes artistas são considerados a resposta Italiana ao movimento Impressionista.
Nestes anos pintou com frequência quadros com profundo significado social ou religioso. Numa destas tristes obras "Outra Margarida" retrata uma mulher subjugada, e noutra a "Triste Herança" retrata crianças deficientes tomando banho numa praia do mediterrâneo.
"Outra Margarida"
1892
"Triste Herança"
1899
A partir de 1900 o seu estilo revelou-se de forma espectacular, manifestando-se em pinceladas rápidas e carregadas de tinta, que em poucos traços modelava a rica e vibrante gama de cores das personagens que povoam as suas telas.
Neste período produziu mais de 500 quadros, utilizando a pintura em "plein air" na qual usava uma abordagem espontânea e muitas vezes deixava o trabalho parecendo inacabado.
É difícil definir o estilo da sua pintura - impressionista, realista, expressionista e clássico - tem sido considerado todos estes estilos.
Sorolla tanto pintou cenas de praia parecendo impressionista, como pintou belos retratos ao estilo do século XVII. Foram-lhe encomendados retratos de gente famosa, tal como o do presidente William Taft e o do rei Afonso e da rainha Vitória Eugénia de Espanha.
"Idílio no mar"
1908
"Duas Irmãs"
1909
"Menina entrando no banho"
1917
Sorolla faleceu em 1923, no seu jardim, enquanto pintava um retrato.
Em 1932 foi inaugurado o Museu Sorolla, em Madrid, na casa onde viveu.
A obra de Sorolla está representada em museus de Espanha, Europa e América e em muitas colecções privadas na Europa e nos Estados Unidos.
Em 2007, muitas das suas obras foram expostas no Petit Palais em Paris, ao lado das de John Singer Sargent, um seu contemporâneo que pintava com um estilo semelhante ao seu.
Entre Maio e Setembro de 2009 realizou-se, no Museu do Prado, em Madrid, uma mega-exposição da sua obra. As telas ensolaradas do artista levaram 450 mil visitantes ao Museu do Prado, que nunca esteve tão cheio desde a última exposição de Diego Velázquez (1599-1660) em 2007 - quando 1,5 milhão de pessoas passaram por ali.
Todos conhecemos certamente Velázquez, mas pouco ou nunca se ouviu falar de Sorolla e foi por isso que hoje sonhei com ... Sorolla.
1863-1923
O Pintor da Luz
Auto-retrato
Sorolla, embora tenha tido uma infância marcada pela tragédia,conseguiu tornar-se num dos maiores pintores da luz, da alegria e da beleza do seu tempo, sendo citado como o "Pintor da Luz", por ter retratado como ninguém a luminosidade do Mediterrâneo.
Conhecido pelo modo como captou a luz e a beleza das cenas de exterior, pela graça e dignidade dos seus retratos,este pintor é, surpreendentemente também um dos artistas menos reconhecidos entre os seus contemporâneos, devido aos novos estilos de pintura emergentes na sua época - cubismo, fauvismo e surrealismo.
Aos dois anos de idade, Sorolla ficou órfão quando os seus pais faleceram de cólera. Viveu a sua infância e juventude com os tios, que fizeram brotar nele o amor pela arte.
Aos quinze anos, estudava pintura na sua Valência natal com o escultor Cayentano Capuz e com o pintor Francisco Pradilla. Aos dezoito fazia numerosas cópias de obras de Velázquez e de Juan de Ribera, no Museu do Prado, em Madrid.
Aos vinte e dois anos, quando estudava em Roma, ficou fascinado com a luz e aperfeiçoou a técnica que iria tornar-se a sua imagem de marca. Neste período, Sorolla e os seus colegas formaram um grupo denominado "Macchiaoli", que ainda hoje tem seguidores. Estes artistas são considerados a resposta Italiana ao movimento Impressionista.
Nestes anos pintou com frequência quadros com profundo significado social ou religioso. Numa destas tristes obras "Outra Margarida" retrata uma mulher subjugada, e noutra a "Triste Herança" retrata crianças deficientes tomando banho numa praia do mediterrâneo.
"Outra Margarida"
1892
"Triste Herança"
1899
A partir de 1900 o seu estilo revelou-se de forma espectacular, manifestando-se em pinceladas rápidas e carregadas de tinta, que em poucos traços modelava a rica e vibrante gama de cores das personagens que povoam as suas telas.
Neste período produziu mais de 500 quadros, utilizando a pintura em "plein air" na qual usava uma abordagem espontânea e muitas vezes deixava o trabalho parecendo inacabado.
É difícil definir o estilo da sua pintura - impressionista, realista, expressionista e clássico - tem sido considerado todos estes estilos.
Sorolla tanto pintou cenas de praia parecendo impressionista, como pintou belos retratos ao estilo do século XVII. Foram-lhe encomendados retratos de gente famosa, tal como o do presidente William Taft e o do rei Afonso e da rainha Vitória Eugénia de Espanha.
"Idílio no mar"
1908
"Duas Irmãs"
1909
"Menina entrando no banho"
1917
Sorolla faleceu em 1923, no seu jardim, enquanto pintava um retrato.
Em 1932 foi inaugurado o Museu Sorolla, em Madrid, na casa onde viveu.
A obra de Sorolla está representada em museus de Espanha, Europa e América e em muitas colecções privadas na Europa e nos Estados Unidos.
Em 2007, muitas das suas obras foram expostas no Petit Palais em Paris, ao lado das de John Singer Sargent, um seu contemporâneo que pintava com um estilo semelhante ao seu.
Entre Maio e Setembro de 2009 realizou-se, no Museu do Prado, em Madrid, uma mega-exposição da sua obra. As telas ensolaradas do artista levaram 450 mil visitantes ao Museu do Prado, que nunca esteve tão cheio desde a última exposição de Diego Velázquez (1599-1660) em 2007 - quando 1,5 milhão de pessoas passaram por ali.
Todos conhecemos certamente Velázquez, mas pouco ou nunca se ouviu falar de Sorolla e foi por isso que hoje sonhei com ... Sorolla.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Os trabalhos de Eva Afonso
sábado, 5 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Observando um Quadro ... de Degas ... nº 1
Há Quadros que me prendem de uma forma indelével, me "amarram" a uma reflexão para além da observação.
"Absinto" - Edgar Degas
Óleo sobre tela- 92x68cm
Paris, Musée d'Orsay
Absinto é uma bebida que, no século XIX, foi a droga dos pobres, tendo sido proibida em 1915, em consequência dos efeitos destruidores que causava nos bebedores habituais.
Neste quadro estão representados a solidão, o desamparo, o anonimato e a dureza da vida nas cidades modernas, como bem observou Karin H. Grimme.
Foi exposto pela primeira vez em 1876, na segunda exposição impressionista, em Paris.
"Absinto" - Edgar Degas
Óleo sobre tela- 92x68cm
Paris, Musée d'Orsay
Absinto é uma bebida que, no século XIX, foi a droga dos pobres, tendo sido proibida em 1915, em consequência dos efeitos destruidores que causava nos bebedores habituais.
Neste quadro estão representados a solidão, o desamparo, o anonimato e a dureza da vida nas cidades modernas, como bem observou Karin H. Grimme.
Foi exposto pela primeira vez em 1876, na segunda exposição impressionista, em Paris.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
A não perder ... Exposição "Turner e os Mestres"
A exposição "Turner e os Mestres" vai estar patente até 31 de Janeiro de 2010, na Tate Britain. Se não conseguir ir até lá, não desespere, pois esta exposição vai para Paris de Fevereiro a Maio e mais perto de nós estará de Junho a Setembro, no Museu do Prado, Madrid.
A exposição "Turner e os Mestres" põe lado a lado 47 quadros de Turner e 50 de grandes pintores europeus dos séculos XVI ao XIX, emprestados por museus e coleccionadores privados.
O curador David Solkin, professor de História Social da Arte no Courtauld Institute, em Londres, escreveu "Turner nunca se cansou de medir os seus talentos com os que mais admirava e de dramatizar abertamente essas suas tentativas".
Desse confronto com os grandes Mestres, Turner umas vezes perde, outras excede-os.
Uma exposição a não perder ...
"Tempestade crescente"
1672 Willem Van de Velde
"Barcos holandeses na tempestade"
1801 Turner
A exposição "Turner e os Mestres" põe lado a lado 47 quadros de Turner e 50 de grandes pintores europeus dos séculos XVI ao XIX, emprestados por museus e coleccionadores privados.
O curador David Solkin, professor de História Social da Arte no Courtauld Institute, em Londres, escreveu "Turner nunca se cansou de medir os seus talentos com os que mais admirava e de dramatizar abertamente essas suas tentativas".
Desse confronto com os grandes Mestres, Turner umas vezes perde, outras excede-os.
Uma exposição a não perder ...
"Tempestade crescente"
1672 Willem Van de Velde
"Barcos holandeses na tempestade"
1801 Turner
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Exposição de Pintura de Eva Afonso
De 2 a 28 de Novembro de 2009
Biblioteca Municipal de Porto de Mós
2ª feira das 14h30m às 18h30m
3ªa 6ª feira das 10h às 18h30m
e ao Sábado das 14h30m às 18h
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As minhas exposições ...,
Os trabalhos de Eva Afonso
Castelo de Porto de Mós
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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