domingo, 28 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Observando um Quadro ... nº 5
Hoje volto ao tema de Pedro e Inês.
E por que não, se tantos artistas o imortalizaram?
Se num post anterior me referi a uma pintura executada por um pintor russo, hoje o meu interesse vai para alguns, dos muitos, artistas portugueses que abordaram este tema.
Pedro e Inês viveram a sua história de amor "... naquele engano d'alma, ledo e cego ..." (Camões - Lusíadas - canto III), até que El-Rei "...tirar Inês ao mundo determina..." (ibidem).
Columbano (1857-1929) registou esse episódio no Quadro :"A Morte de Inês".
Columbano Bordalo Pinheiro
"A Morte de Inês"
Óleo sobre tela - 246x196cm
1901-1904
Sala Camões - Museu Militar - Lisboa
Vieira Portuense (1765-1805) quis imortalizar, no Quadro: "A Súplica de Inês de Castro", o pedido de compaixão para a decisão tomada "... alevantando com lágrimas os olhos piedosos..." (ibidem).
Vieira Portuense
"A Súplica de Inês de Castro"
Óleo sobre tela - 196x150cm
c. 1802
Depositado no Museu Nacional de Arte Antiga
Mas ... El-Rei enganou-se porque nada nem ninguém poderia "... matar do firme amor o fogo aceso..." (ibidem).
A morte de Inês levou ao desvario de Pedro.
Lima de Freitas (1927-1998) imortalizou, no Quadro: "Coroação de Inês", o momento em que aquela "...que depois de morta foi rainha..." (ibidem).
Lima de Freitas
"Coroação de Inês"
Óleo Sobre tela
"Agora é tarde, Inês é morta" ... mas alcançou a eternidade a avaliar pela produção artística relacionada com a sua vida e morte.
Lenda ou história? Que importa?
Se esse amor é cantado, chorado, imortalizado passados tantos séculos?
E por que não, se tantos artistas o imortalizaram?
Se num post anterior me referi a uma pintura executada por um pintor russo, hoje o meu interesse vai para alguns, dos muitos, artistas portugueses que abordaram este tema.
Pedro e Inês viveram a sua história de amor "... naquele engano d'alma, ledo e cego ..." (Camões - Lusíadas - canto III), até que El-Rei "...tirar Inês ao mundo determina..." (ibidem).
Columbano (1857-1929) registou esse episódio no Quadro :"A Morte de Inês".
Columbano Bordalo Pinheiro
"A Morte de Inês"
Óleo sobre tela - 246x196cm
1901-1904
Sala Camões - Museu Militar - Lisboa
Vieira Portuense (1765-1805) quis imortalizar, no Quadro: "A Súplica de Inês de Castro", o pedido de compaixão para a decisão tomada "... alevantando com lágrimas os olhos piedosos..." (ibidem).
Vieira Portuense
"A Súplica de Inês de Castro"
Óleo sobre tela - 196x150cm
c. 1802
Depositado no Museu Nacional de Arte Antiga
Mas ... El-Rei enganou-se porque nada nem ninguém poderia "... matar do firme amor o fogo aceso..." (ibidem).
A morte de Inês levou ao desvario de Pedro.
Lima de Freitas (1927-1998) imortalizou, no Quadro: "Coroação de Inês", o momento em que aquela "...que depois de morta foi rainha..." (ibidem).
Lima de Freitas
"Coroação de Inês"
Óleo Sobre tela
"Agora é tarde, Inês é morta" ... mas alcançou a eternidade a avaliar pela produção artística relacionada com a sua vida e morte.
Lenda ou história? Que importa?
Se esse amor é cantado, chorado, imortalizado passados tantos séculos?
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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Observando um Quadro ... de Géricault ... nº 4
Théodore Géricault
"A Jangada da Medusa"
Óleo sobre tela - 491x716cm
1819
Museu Nacional do Louvre - Paris
"A Jangada da Medusa" é um quadro monumental e está exposto no Museu Nacional do Louvre.
Escolhi, para observar, esta obra realizada por Théodore Géricault pelo significado que este pintor quis dar a um trágico acontecimento resultante de erros da Marinha francesa e que provocaram o afundamento da fragata "Medusa", ao largo da costa ocidental africana, em 2 de Junho de 1816.
A tripulação desta fragata abandonou 150 passageiros à sua sorte numa jangada e durante 13 dias esses passageiros estiveram à deriva, vivendo cenas completamente impensáveis de homicídios, canibalismo, loucura e morte.
Há neste quadro uma solidão angustiante, em pleno mar revolto, com tentativas desesperadas de pedir ajuda.
Foi este acontecimento que Géricault quis perpetuar nesta tela, pois os meios navais oficiais sempre o quiseram ocultar.
"A Jangada da Medusa" foi exposta pela primeira vez, em 1819, no Salon e não foi bem aceite pelo incómodo que causou.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
A não perder ... A Exposição " A Natureza-morta na Europa"
Vamos ao Museu Calouste Gulbenkian observar Naturezas-Mortas !
Quem aprecia Naturezas-Mortas pode visitar, até dia 2 de Maio, a Primeira parte (séculos XVII - XVIII) de uma Exposição intitulada: "A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa".
Nesta exposição estão reunidas obras de pintores famosos que cultivaram este género, como Juan Sanchéz Cotán, Pieter Claesz, Rembrandt van Rijn, Francisco de Goya entre muitos outros.
Abraham Susenier
"Natureza-Morta com Conchas"
Óleo sobre tela - 58,2x85,3cm
1659
As pinturas expostas são provenientes de colecções privadas e de vários museus, tais como: Museu do Louvre - Paris; Museu do Prado - Madrid; National Gallery - Londres; Metropolitan Museum - Nova Iorque; Rijksmuseum - Amesterdão ...
Se visitar esta Exposição e gostar, ou ... se, por qualquer razão, não puder visitá-la, ainda tem a oportunidade de observar Naturezas-Mortas dos séculos XIX e XX, na Segunda parte que decorrerá de 21 de Outubro de 2011 a 8 de Janeiro de 2012.
Uma mostra que abarca 4 séculos de pintura, que explora temas recorrentes deste género, que confronta o tratamento artístico destes temas em diversos países europeus, faz desta exposição...
Uma Exposição a não perder ...
Quem aprecia Naturezas-Mortas pode visitar, até dia 2 de Maio, a Primeira parte (séculos XVII - XVIII) de uma Exposição intitulada: "A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa".
Nesta exposição estão reunidas obras de pintores famosos que cultivaram este género, como Juan Sanchéz Cotán, Pieter Claesz, Rembrandt van Rijn, Francisco de Goya entre muitos outros.
Abraham Susenier
"Natureza-Morta com Conchas"
Óleo sobre tela - 58,2x85,3cm
1659
As pinturas expostas são provenientes de colecções privadas e de vários museus, tais como: Museu do Louvre - Paris; Museu do Prado - Madrid; National Gallery - Londres; Metropolitan Museum - Nova Iorque; Rijksmuseum - Amesterdão ...
Se visitar esta Exposição e gostar, ou ... se, por qualquer razão, não puder visitá-la, ainda tem a oportunidade de observar Naturezas-Mortas dos séculos XIX e XX, na Segunda parte que decorrerá de 21 de Outubro de 2011 a 8 de Janeiro de 2012.
Uma mostra que abarca 4 séculos de pintura, que explora temas recorrentes deste género, que confronta o tratamento artístico destes temas em diversos países europeus, faz desta exposição...
Uma Exposição a não perder ...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
A Arte é Tudo
"A arte é tudo porque só ela tem duração - e tudo o resto é nada! As sociedades, os impérios são varridos da terra, com os seus costumes, as suas glórias, as suas riquezas: e se não passam da memória furtiva dos homens, se ainda para eles se voltam piedosamente as curiosidades, é porque deles ficou algum vestígio de Arte, a coluna tombada de um palácio ou quatro versos num pergaminho."
Eça de Queiroz in "Notas Contemporâneas"
Eça de Queiroz in "Notas Contemporâneas"
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Observando um Quadro ... de Brullov ... nº 3
Karl Brullov
"Morte de Inês de Castro, esposa morganática do Infante D. Pedro"
Óleo sobre tela
1834
Museu Russo de S. Petersburgo - Rússia
Deparei-me com este quadro monumental, em 2006, entre os muitos que faziam parte de uma exposição temporária, no Museu Guggenheim, em Bilbau, intitulada "Rússia". Nela fazia-se uma retrospectiva da pintura russa desde a Idade Média ao Século XX.
Pintado no século XIX, pelo pintor russo Karl Brullov, este quadro emocionou-me porque fui encontrar entre temáticas tão diversas, um que me fazia "mergulhar" na maior história de amor portuguesa, feita de encontros e desencontros e que terminou de forma tão trágica.
Aqui estava a prova que o mito passou fronteiras!
Desde a poesia ao teatro, da música à dança, da escultura à pintura, do cinema às canções, da medalhística à banda desenhada o episódio da "mísera e mesquinha que depois de morta foi rainha" despertou manifestações de interesse, nas mais variadas partes do Globo.
Ao observar este quadro ficou-me a interrogação - O que tanto atrairá a Humanidade para este tema?
Aqui, recorro às palavras de Maria Leonor Machado de Sousa in "Pedro e Inês - um tema de sempre" : "Na verdade, no quadro do imaginário universal a história de Pedro e Inês remete para dois valores pelos quais a Humanidade sempre lutou (...): a liberdade e o amor."
Inês de Castro é o mito que revive e como Pedro mandou gravar no túmulo da sua amada é para durar ... "até ao fim do Mundo".
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