Votos de FELIZ NATAL a todos os Visitantes deste blogue !
Leonardo da Vinci
"A Virgem dos Rochedos"
c. 1483-85
Óleo sobre madeira - 199x122 cm
Museu do Louvre, Paris
O Nascimento de Jesus é um acontecimento que tem sido tema artístico ao longo de muitos séculos, no entanto, os artistas do Renascimento representaram-no de forma mais delicada e natural, abandonando as composições rígidas e formais.
"A Virgem dos Rochedos" de Leonardo da Vinci faz parte das obras que representam a Virgem Maria de forma delicada e protectora.
Este ano (a partir de Novembro) e até ao próximo dia 5 de Fevereiro de 2012 reunem-se na National Gallery, de Londres oito pinturas e algumas dezenas de desenhos e estudos de Leonardo da Vinci, numa exposição intitulada "Leonardo da Vinci, Pintor na Corte de Milão".
A este período da vida de Leonardo da Vinci, na Corte de Ludovico Sforza, Milão, pretencem duas versões da "Virgem dos Rochedos" - uma pertencente ao Museu do Louvre (c. 1483-85), outra à National Gallery (c. 1495-1508) e que é possível observar lado a lado nesta exposição (acontecimento certamente irrepetível).
BOAS FESTAS !
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Observando um Quadro ... de Renoir - nº 19
Os impressionistas franceses revolucionaram o modo de exprimir a realidade visível, desligaram-se da representação fiel da natureza para reproduzir a sua verdade perceptiva e sensível.
Para poderem reproduzir uma realidade tão mutável experimentaram profundas inovações técnicas, saindo dos seus ateliers e pintando directamente "sur le motif" ao ar livre e perante a natureza.
Procuraram captar os efeitos da luz, que davam ao seu trabalho características de imediatismo e espontaneidade, por isso, não surpreende que encontrassem motivo para o seu estudo nos jardins interiores. O jardim privado emergiu, assim como um tema favorito dos impressionistas.
Pierre-Auguste Renoir
"The Garden in the Rue Cortot, Montmartre"
1876
Óleo sobre tela- 152x97 cm
Carnegie Museum of Art, Pittsburgh
O Jardim na Rue Cortot era um parque de um castelo do século XVIII, que estava descuidado quando Renoir o descobriu em 1875-76.
A sua beleza selvagem e a proximidade do "Moulin de La Galette" (que se tornou tema de uma das suas mais famosas pinturas) levou o pintor a alugar uma casa de campo nesta rua para si e para a sua família.
O Jardim da Rue Cortot serviu para Renoir como estúdio fora de portas e também como tema para a sua pintura.
A natureza indomável do jardim leva-nos para a pincelada larga e variada do estilo impressionista, que no caso de Renoir adquiriu uma liberdade sem precedentes.
As dálias vibrantes e incandescentes, que surgem em primeiro plano, são o verdadeiro motivo deste quadro!
No plano do fundo surgem duas figuras masculinas - possivelmente os seus amigos Claude Monet e Alfred Sisley - paradas,em pé, a conversar.
A liberdade de Renoir brilha nos traços que parecem tecer as duas figuras nos padrões criados pela luz fria e pela sombra contrastante que envolve o jardim.
Para poderem reproduzir uma realidade tão mutável experimentaram profundas inovações técnicas, saindo dos seus ateliers e pintando directamente "sur le motif" ao ar livre e perante a natureza.
Procuraram captar os efeitos da luz, que davam ao seu trabalho características de imediatismo e espontaneidade, por isso, não surpreende que encontrassem motivo para o seu estudo nos jardins interiores. O jardim privado emergiu, assim como um tema favorito dos impressionistas.
Pierre-Auguste Renoir
"The Garden in the Rue Cortot, Montmartre"
1876
Óleo sobre tela- 152x97 cm
Carnegie Museum of Art, Pittsburgh
O Jardim na Rue Cortot era um parque de um castelo do século XVIII, que estava descuidado quando Renoir o descobriu em 1875-76.
A sua beleza selvagem e a proximidade do "Moulin de La Galette" (que se tornou tema de uma das suas mais famosas pinturas) levou o pintor a alugar uma casa de campo nesta rua para si e para a sua família.
O Jardim da Rue Cortot serviu para Renoir como estúdio fora de portas e também como tema para a sua pintura.
A natureza indomável do jardim leva-nos para a pincelada larga e variada do estilo impressionista, que no caso de Renoir adquiriu uma liberdade sem precedentes.
As dálias vibrantes e incandescentes, que surgem em primeiro plano, são o verdadeiro motivo deste quadro!
No plano do fundo surgem duas figuras masculinas - possivelmente os seus amigos Claude Monet e Alfred Sisley - paradas,em pé, a conversar.
A liberdade de Renoir brilha nos traços que parecem tecer as duas figuras nos padrões criados pela luz fria e pela sombra contrastante que envolve o jardim.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Os trabalhos de Eva Afonso
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