Hoje volto ao tema de Pedro e Inês.
E por que não, se tantos artistas o imortalizaram?
Se num post anterior me referi a uma pintura executada por um pintor russo, hoje o meu interesse vai para alguns, dos muitos, artistas portugueses que abordaram este tema.
Pedro e Inês viveram a sua história de amor "... naquele engano d'alma, ledo e cego ..." (Camões - Lusíadas - canto III), até que El-Rei "...tirar Inês ao mundo determina..." (ibidem).
Columbano (1857-1929) registou esse episódio no Quadro :"A Morte de Inês".
Columbano Bordalo Pinheiro
"A Morte de Inês"
Óleo sobre tela - 246x196cm
1901-1904
Sala Camões - Museu Militar - Lisboa
Vieira Portuense (1765-1805) quis imortalizar, no Quadro: "A Súplica de Inês de Castro", o pedido de compaixão para a decisão tomada "... alevantando com lágrimas os olhos piedosos..." (ibidem).
Vieira Portuense
"A Súplica de Inês de Castro"
Óleo sobre tela - 196x150cm
c. 1802
Depositado no Museu Nacional de Arte Antiga
Mas ... El-Rei enganou-se porque nada nem ninguém poderia "... matar do firme amor o fogo aceso..." (ibidem).
A morte de Inês levou ao desvario de Pedro.
Lima de Freitas (1927-1998) imortalizou, no Quadro: "Coroação de Inês", o momento em que aquela "...que depois de morta foi rainha..." (ibidem).
Lima de Freitas
"Coroação de Inês"
Óleo Sobre tela
"Agora é tarde, Inês é morta" ... mas alcançou a eternidade a avaliar pela produção artística relacionada com a sua vida e morte.
Lenda ou história? Que importa?
Se esse amor é cantado, chorado, imortalizado passados tantos séculos?
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
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